Planejamento Urbano
Plano Cicloviário de Canoas
OBJETIVOS
O Plano Diretor Cicloviário foi desenvolvido ao longo de 2014, concluído, votado e aprovado por unanimidade em julho de 2015. O objetivo principal do Plano foi promover a mobilidade através das bicicletas de forma segura e confortável, efetivando-as como um vetor de acessibilidade e mobilidade urbana.
O Plano Cicloviário, como ficou conhecido, estabelece uma malha cicloviária abrangente e conectada, além de incluir equipamentos de apoio e políticas públicas para enfrentar a violência do trânsito e promover a bicicleta como um modo de transporte integrado com os demais modais, como o Trensurb e ônibus urbanos e metropolitanos.
PROPOSTA
Durante as etapas de pesquisa e diagnóstico, se constatou que as bicicletas já são utilizadas por grande parte da população nos bairros populares e mesmo em trajetos que atravessam a cidade. Estes usuários, muitos deles com uso diário, encontram na bicicleta uma alternativa com custo baixo e grande autonomia, realizando importante número de viagens ao trabalho ou estudo
Apesar disso, a infraestrutura das vias não garante a segurança nos deslocamentos, expondo os ciclistas, mesmo em vias com prática de alta velocidade, a conviver com fluxos intensos de veículos de passeio, caminhões de carga e ônibus. Além disso, se apresentam pontos críticos nos cruzamentos da BR-116 e leito do trem metropolitano, que dificultam o acesso a empregos e serviços de forma mais grave para ciclistas.
A partir desta situação presente, o Plano estrutura a construção da Rede Estrutural, com três níveis de prioridade, além da Rede Alimentadora. Também inclui a definição de tipologias, articuladas com o sistema viário atual e aquele previsto no Plano Diretor, assim como diretrizes de resolução de conflitos potenciais, de modo a resolver gargalos, atender à demanda e prevenir acidentes. Estabelece também três linhas estratégicas com medidas de curto, médio e longo prazos, para políticas públicas das seguintes áreas:
- Infraestrutura: organiza a implantação da estrutura física da rede cicloviária composta por ciclofaixas, ciclovias e vias compartilhadas, além de estratégia de implantação, definida com apoio na participação direta da população, além dos ténicos municipais e dos consultores;
- Gestão: determina a estrutura política para executar, monitorar e gerir as ações previstas no Plano, incluido estrutura de gestão, financiamento, instrumentos para intermodalidade e para participação direta;
- Promoção: define instrumentos para capacitação de motoristas, divulgação e estímulo do modal cicloviário e programas para a conscientização dos motoristas e ciclistas no trânsito.
As diretrizes propostas e as normas definidas visam permitir que a cidade efetive projetos para incluir a infraestrutura cicloviária em suas vias, assim como fomentar a necessária integração com os trens metropolitanos, incluindo de modo integral as bicicletas como modal de transporte metropolitano.
EQUIPE DE PROJETO
EQUIPE DE PROJETO
Autores:
Arq. Tiago Holzmann da Silva
Arq. Alexandre Pereira Santos
Arq. Leonardo Damiani Poletti
Arq. Leonardo Marques Hortencio
Colaboradores:
Arq. Angélica Magrini Rigo
Arq. Aline Beatriz Cervo
Acad. arq. Guilherme Iablonovski
Acad. arq. Paula Bellé
Acad. arq. Paulo Carvalho
Acad. arq. Pedro Terra
Acad. arq. Sheila Magnani
Consultores:
Soc. Eliete Gomes
Arq. Ricardo Corrêa
Arq. EmÍlio Merino
Eng. Flavia Manica
Arq. Pedro Araújo
Arq. Rogério Malinsky
Adv. Ricardo Libel Waldman